terça-feira, 14 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Concurso de Soletração

Cerca de 700 estudantes e professores de Escolas Estaduais de Blumenau e Gaspar estiveram presentes junto com seus respectivos finalistas participando do Concurso de Soletração. Em segundo lugar ficou Gabriel Eduardo Heidercheidt, da Escola de Ensino Básico Hercílio Deeke, ganhando uma bolsa parcial de 6 meses.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dominós Gramaticais





























Com o objetivo de reforçar assuntos já estudados no ano de 2010, a 6ª5 da Escola Hercílio Deeke, criou dominós gramaticais da análise sintática (sujeito, predicado, objetos direto e indireto). Cada jogo é composto por 28 peças, contendo, de um lado, um conceito e do outro uma oração. Profª Shirley.


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Gravidez na Adolescência

Gravidez na Adolescência

Após discutirmos o texto Gravidez na adolescência, extraído do jornal pedagógico "O Transcendente", realizamos a dinâmica "Cuidando do Ninho", conforme sugestão do próprio texto. Os alunos realizaram esta atividade durante uma semana. Ao entregar seus relatórios, finalizando esta tarefa, percebeu-se que despertou o senso da responsabilidade e que a adolescência é uma fase bonita da nossa vida e que filhos é para mais tarde, pois é necessário terem estrutura física, emocional e financeira para criar e educar uma criança. Em anexo, o relatório da aluna Andreza Schulze, da 8ª Série 5 e algumas fotos dos bebês-ovo.



























































Texto da aluno: Andreza Schulze da 8ª Série 5

Esse trabalho foi uma experiência feita pelos alunos (as), para ver como é muito difícil cuidar de um bebê. Muitos adolescêntes pensam que engravidar é uma brincadeira, mas quando se fala em filhos, eles tem que saber que é um compromisso sério. Se pensar em ter um filho, temos que pensar bem para não se arrempender no futuro, estou falando da adolescência e da juventude. Isso acontece muito nesses dois casos, já na vida adulta já é diferente, eles já sabem que se ter um filho muda seus compromissos. Um bebê precisa de muito carinho, amor alegria, paciência e outras coisas a mais. Precisa de educação para viver bem, vemos que não é fácil cuidar de um bebê, eles precisam de muita atenção e cuidados. Existem pessoas que não tem filhos porque pode ter problema em seu útero ou não tem paciência para educar uma criança. Aprendi que ter filho cedo pode dificultar os planos de vida e seus sonhos, com as coisas que gosta de fazer. Sei que para ter um filho temos que cumprir com nossas responsabilidades e nossos deveres. Ser mãe deve ser um sonho para quem quer ter filhos, mas na época certa.



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Viagem para São Francisco

Fotos da viagem para São Francisco com os alunos.






segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Viagem de Estudo a São Francisco

VIAGENS DE ESTUDO



Viagem de estudo aprimora aprendizado teórico

Professora Marisa Isabel dos Santos Alcântara Vianna
Professora Rosani Lídia Finger


No planejamento das atividades para o ano letivo da EEB Hercílio Deeke estão previstas as viagens de estudo, com o objetivo de mostrar que o conhecimento não se restringe as paredes da sala de aula, mas sim a qualquer lugar desde que se saiba aproveitar o local visitado. Além do mais, as viagens de estudo unem os alunos e favorecem novas amizades.
A viagem de estudo proposta para os alunos dos 2° anos do Ensino Médio teve como objetivo: 1. Visitar e observar o Forte Marechal Hercílio Luz localizado na ilha, cuja formação era proteger a entrada do canal que liga o Porto de São Francisco do Sul de uma possível invasão inimiga durante a II Guerra Mundial. Ouvir explicações sobre as funções atuais do forte. Caminhar subindo 1.800m de altitude para observar a paisagem dos mirantes existentes no trajeto. 2. Visitar e observar in loco um “sambaqui”. 3. Participar de um passeio de escuna para observar as ilhas (Baia da Babitonga). 4. Almoçar num dos restaurantes localizados no Centro Histórico, saboreando pratos típicos. 5. Observar o Centro Histórico com os principais monumentos tombados pelo patrimônio histórico mundial: casas, centros comerciais dos séculos anteriores, igrejas... 6. Visitar o Museu do Mar para identificar diferentes embarcações conforme seus períodos históricos e também os contextos geográficos atuais e características das embarcações conforme as regiões brasileiras. 7. Participar de um passeio de “Trenzinho” comparando o centro histórico (tombado) e o centro comercial atual, acompanhado de explicações do guia, percorrendo o espaço aberto do Porto de São Francisco do Sul (3º maior do Brasil em exportações a granel).
Estamos cientes de que as fotos por si só são incapazes de comprovar o sucesso da viagem. O interesse, a organização os depoimentos dos alunos durante a viagem comprovaram participação e a importância para os alunos sem falar do encantamento pela viagem em estudo. Mais uma vez fica comprovado que o saber não acontece apenas em sala de aula. Os alunos tiveram a oportunidade de estarem em contato direto com os monumentos históricos em estudo, pois foi possível mais uma vez sair do imaginário para o real e com a certeza de que novos olhares e avaliações contribuíram muito para que cada um pudesse concluir seu conhecimento, tendo em vista que ninguém ensina nada a ninguém, somente a nossa capacidade de estar comprometido e envolvido com a construção do próprio saber.


MUSEU NACIONAL DO MAR – EMBARCAÇÕES BRASILEIRAS

Criado em 1993, com recursos do programa de investimentos estratégicos do governo do estado de Santa Catarina, com a permanente participação do IPHAN, o Museu Nacional do Mar nasceu com a revitalização dos grandes armazéns da empresa Hoepcke, abandonados há mais de vinte anos. O local, que abriga grande diversidade de embarcações brasileiras foi revitalizado entre 2003 e 2004.
Tem como finalidade valorizar a arte e o conhecimento dos homens que vivem no mar. São embarcações originais de todo o país, várias delas configurando alguns dos mais expressivos barcos tradicionais em todo o mundo. Jangadas, saveiros, canoas, cúteres, botes, traineiras e baleeiras são alguns deles. Organizado por temas, o Museu Nacional do Mar contextualiza história e uso das peças em exposição. Um exemplo disso é a Sala da Amazônia, ambientada com um espelho d'água e decorada com vitórias-régias, peixes-boi e botos, ilustrando o cenário para as canoas indígenas daquela região. São mais de 60 barcos em tamanho natural e cerca de 200 peças de modelismo e artesanato naval, tudo identificado com textos e imagens explicativas. Também faz parte dessa nova versão do Museu Nacional do Mar a trilha sonora com músicas folclóricas das diversas regiões brasileiras e a música tema do museu, produzida especialmente para esta finalidade. São cerca de 15 salas temáticas, que ocupam os dois extensos conjuntos de galpões da antiga empresa Hoepcke. Em algumas salas foram montados dioramas - espécie de representação cênica onde podem ser observados o uso daquelas embarcações e o modo como os homens desempenhavam uma determinada atividade, como a pesca da baleia, por exemplo.

CENTRO HISTÓRICO DE SÃO FRANCISCO DO SUL

Um romântico conjunto de 150 casas tombadas pelo Patrimônio Histórico, muitas delas contando com algumas centenas de anos, oferecem ao turista mais do que um passeio: um resgate da história do Brasil, em um cenário de rara beleza que começa defronte à Baía da Babitonga.
O Prédio do Mercado Público Municipal, foi construído á partir de 1916, tendo sua inauguração em 20 de janeiro de 1900, durante a Administração do Dr. Luiz Gualberto, Superintendente Municipal (cargo equivalente ao de Prefeito nos dias atuais).
Os populares eram atendidos em vários boxes que existiam tanto na área interna quanto externa do edifício, e por muitas décadas , foi o Centro Comercial da Ilha de São Francisco, com a venda de diversos produtos, de orígem agrícola e artesanal.
Em 1928, foi anexada uma peixaria ao mesmo, que além da venda da produção pesqueira artesanal, serviu também para o escoamento dos produtos agrícolas que diariamente chegavam em abarrotadas canoas, oríundas do Distrito do Sai.
O Museu Histórico de São Francisco do Sul, localizado é Rua Cel. Oliveira, é uma das mais antigas edificações da Ilha de São Francisco. Construído no final do século XVIII, foi utilizado, segundo o costume da época, como Câmara dos Vereadores e Cadeia Pública, sendo que, serviu de prisão á líderes revolucionários por ocasião da Guerra do Contestado, e era conhecido na época como "Palácio da Praia do Mota".
O Museu Histórico Municipal, abriga em suas salas e celas, vários objetos doados pela comunidade francisquense, tais como; documentos, plantas, jornais e utensílios, comuns ao dia á dia dos antepassados do povo francisquense. A história da comunidade francisquense, é belamente ilustrada, nas varias fotografias inseridas nas paredes das celas, sendo que no pátio exterior, encontram-se expostos Moinhos de cana e mandioca, bem como,uma máquina utilizada na fabricação de telhas, e um carro fúnebre do início do século, além disso, existe também uma,cela solitária, que era utilizada na detenção de doentes mentais e perigosos criminosos.


FORTE MARECHAL LUZ

Situado no litoral norte o Forte Marechal Luz, dista apenas 15 km do Centro Histórico da Ilha de São Francisco, e constitui-se num dos pontos de mais rara e expressiva beleza do litoral norte catarinense.
A fundação do forte ocorreu durante o ano de l909, sobre as ruinas do antigo forte, visando a fortificação militar daquela região.
Visto de longe, ao fim de tarde, com suas casa claras, tingidas de tons alaranjados, contrastando com o mar, praia e a belo fundo florestal, o Forte Marechal Luz lembra-nos as telas de Monet, Gauguin e outros pintores da Escola de Port-Aven.
Excursionando forte á dentro, os turistas trilharão por uma estrada de barro, que dá acesso ao Morro João Dias, onde em seu topo, encontra-se uma bateria de artilharia de costa, composta de 04 canhões, que possibilitariam a defesa de costa em caso de situações blicosas, dado o caráter de instabilidade política mundial daquela época.
A bateria anteriormente mencionada, é palco, todos os sábados pela manhã no horário das 08:00 horas, da troca da bandeira, efetuada pela guarnição de serviço, com trajes de época, que efetuam uma salva de disparos de canhão.
A visitação ás instalações do Forte Marechal Luz, necessita de consulta prévia á guarnição militar, dada a existência de horários e locais definidos para visitação.

IGREJA NOSSA SENHORA DA GRAÇA
Em 1699, em função das melhorias financeiras resultante da tributação sobre a farinha de mandioca, o peixe, a aguardente e outros produtos, resolveram os membros do conselho, juntamente com as figuras proeminentes da Vila, e com o povo, edificar um novo templo na localidade , tendo a fiscalização da obra fiado ao encargo do Padre Manoel de Nazareth, e contratado para construtor o pedreiro Caetano Gomes da Costa, que foi ajudado pelos milicianos, escravos e populares.
O Construtor havia orçado a obra da Igreja em quinhentos mil réis, e por isso foi processado e multado, pelo Conselho por ter ultrapassado o orçamento, sem ter iniciado o reboco e pintura interna da mesma.
Tais melhoramentos somente tiveram andamento, 20 anos após, contando com a ajuda financeira do povo.a encomenda da Pia Batismal, e mais duas pias para Água Benta, foram contatadas em 1802, pela câmara ao Mestre Pedreiro Manoel da Encarnação. Complementando as obras de implantação da matriz, foi trazido do Rio de Janeiro o órgão que hoje é utilizado nos atos religiosos. Originalmente construída em estilo veneziano e com uma só torre, a "Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça" passou modificações que por fim a descaracterizaram.
A primeira grande reforma deu-se em 1926, com a abertura e colocação de várias janelas, semalhas e afrescos.
A ultimas delas foi a construção de uma segunda torre, mandada executar pelo Vigário da Paróquia "Frei Sebaldo", com a mão de obra contratada ao Sr Kurt Kamradt, As despesas com a construção da torre foram cobertas com os donativos deixados em testamento por José Basílio Corrêa.

MORRO DO PÃO DE AÇÚCAR – “SAMBAQUIS”

São cerca de 150m de altitude. Do alto do morro tem-se uma vista panorâmica da Ilha de São Francisco do Sul e da entrada do Porto de Paranaguá no Paraná.
As elevações arqueológicas formam as antigas residências indígenas. Nestas elevações são encontrados instrumentos de pedras lascadas e polidas, ossos e esqueletos humanos, restos de fogueiras, etc.
HISTÓRIA

A expedição de Gonneville
Aqui, primeiro chegaram os franceses. A Ilha de São Francisco foi o porto no qual encontrou abrigo a Expedição de Binot Paulmier de Gonneville, no ano de 1504, quatro anos somente após a data oficial do Descobrimento do Brasil.
Essa Expedição, financiada por comerciantes da Normandia (França), partiu do Porto de Honfleur em 24 de Julho de 1503, em busca das "Belas Riquezas das Índias". A Nau "L’Espoir", desceu o Atlântico ao largo da África e perdeu a rota, aportando, em Janeiro de 1504 em "terras desconhecidas", que sabe-se hoje, era o litoral de Santa Catarina.
Durante o período de seis meses, Gonneville e sua tripulação conviveram com os amistosos e hospitaleiros Índios Carijós, comandados pelo Cacique Arosca. De tal forma hospitaleiros, que ao voltar para a França, o Comandante levou consigo o filho do Cacique, Içá-Mirim, prometendo devolvê-lo no prazo de vinte luas, após ensinar-lhe o uso de artilharia.
Gonneville partiu em 03 de Julho de 1504 e o Índio Içá-Mirim, batizado ainda em alto mar com o nome de Comandante "Binot", permaneceu na França, onde casou com uma parente do Capitão e teve quatorze filhos.
Para assinalar a passagem da Expedição, foi levantada uma Cruz de madeira com a inscrição: "Aqui Binot Paulmier de Gonneville plantou este objeto sagrada, associando em paridade a Tribo com a Linhagem Normanda".

Fundação Vila de São Francisco do Sul
O efetivo povoamento da região de São Francisco do Sul, iniciou em 1658, com "Manoel Lourenço de Andrade", que trouxe consigo, além de sua família, grande número de escravos, gados, instrumentos agrícolas e ferramentas para exploração de minas.
A povoação foi elevada à categoria de Vila em 1660 e em 1665 São Francisco do Sul foi elevada à Paróquia.
Gabriel de Lara sucedeu Lourenço de Andrade, após o falecimento deste, exercendo o governo da Vila em Paranaguá, onde era Capitão Mor.
Episódio inesquecível na memória dos francisquenses foi a passagem como Capitão Mor de Domingos Francisco Francisques (o Cabecinha).
Há relatos de que imprimiu certo progresso à Vila, mas exercendo o poder de forma totalitária, utilizando-se de violência para atingimentos de seus fins. Dos acontecimentos trágicos que marcaram sua estada em São Francisco do Sul, destaca-se o episódio com o Pároco da Vila, Frei Fernado, que teria sido deixado à deriva, em uma velha Canoa, provido apenas de uma porção de peixe seco.
Ainda existe na localidade de Laranjeiras, trincheira construída com pedras soltas, que segundo a tradição, teria sido edificada por pessoas que por ali passavam e eram obrigadas a "colaborarem" na construção, pelo violento e autoritário "Cabecinha".
Os crimes do Capitão-Mor acabaram por chegar ao conhecimento das autoridades que o destituíram e o processaram à revelia, pois este embrenhou-se nas matas e dele não se teve mais notícias.

A Correição de 1720

Importante para a evolução da Vila foi a vinda, em correição, do Desembargador Rafael Pires Pardinho, após o desaparecimento do "Cabecinha".
Partinho organizou os negócios da justiça e administração, limitou o termo da Vila (que ficou dividida ao Sul com Laguna e ao Norte com Paranaguá), determinou que o cargo de Capitão-Mor fosse preenchido através de eleição, demarcou as terras do Rocio (zona rural), autorizou a construção da Casa do Conselho e da Cadeia, levantadas ao lado da Igreja Matriz.
Deixou ainda, a orientação aos Juizes, oficiais da Câmara e aos "homens bons de governanças", para freqüentarem o culto divino, dando exemplo aos demais moradores da Vila.


A Vila de São Francisco e a Ouvidoria de Paranaguá

Inicialmente, a Vila de São Francisco pertencia à Ouvidoria de São Paulo, passando em 1723 à Jurisdição da Ouvidoria de Paranaguá.
Após a criação da Ouvidoria de Santa Catarina, em 1729, iniciou-se um impasse que persistiu até 1831.
Por questão de limites, São Francisco continuava pertencendo à Jurisdição da Ouvidoria de Paranaguá, embora o Governo Civil e Militar fosse exercido pela Ouvidoria de Santa Catarina.
Tal impasse foi solucionado somente no ano de 1831, quando o Governo Imperial, por solicitação do Vice-Presidente da Província Nunes Pires, determinou a anexação da Vila de São Francisco à Jurisdição de Santa Catarina.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010